quinta-feira, 14 de julho de 2011

Uso de formol volta a ser condenado


Sobre o K-liss

O produto é feito a partir da mistura da carbocisteína, conhecida por estimular a produção de colágeno, com oxoácidos e aminoácidos, resultando em um composto chamado oxoacetamidas ácidas. Este age apenas na superfície dos fios, eliminando as ondas e o frizz dos cabelos. “O diferencial de K Liss é exatamente permitir que os cabelos continuem recebendo nutrientes dos processos de hidratação e lavagem, mantendo assim o brilho e a vitalidade”, explica Sabrina Rosa. A De Sirius foi a primeira no mercado brasileiro a estabilizar o composto e sai na frente com o K Liss, autorizado a entrar no mercado pela Anvisa em agosto de 2010.

Uso de formol em produtos de beleza volta a ser condenado
Governo americano se manifesta contra a presença do formaldeído em produtos de beleza e alerta para risco de câncer.

Formol volta a ser notícia na América do Norte. Desta vez foi o governo americano que se manifestou sobre a substância formaldeído (base de formol), usada em alguns produtos para alisamento de cabelos, esmaltes para as unhas entre outros, como causadora de câncer. Em 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS), já havia classificado a substância como agente cancerígeno.
Além do formaldeído o relatório, preparado por uma equipe de toxicologistas do Instituto Nacional de

Saúde, apontou o estireno, conhecido como benzina de vinil presente em copos e plásticos de papel, como um potencial causador da doença. Outros sete produtos químicos foram listados como prováveis cancerígenos, entre os quais o ácido aristolóquico, encontrado em plantas usadas em fórmulas contra artrite.

O relatório de 2011 apontou riscos maiores às pessoas em contato frequente com o formaldeído e o estireno, como funcionários de salões de beleza e de indústrias de manufaturas de plástico, do que aos usuários finais desses produtos. Porém, recomendou-se aos consumidores americanos a diminuição da exposição a essas substâncias e lhes sugeriu observar a presença de formaldeído em suas fórmulas antes de comprar e usar um produto. O alerta ressaltou haver maior evidência de o formaldeído causar tumor do que o estireno.

Sobre os relatórios

Os relatórios do Departamento de Saúde dos Estados Unidos têm sido avaliados com respeito. O de 2000 alertou os fumantes passivos sobre os riscos de desenvolverem câncer. Em 2005, a naftalina foi apontada como potencial cancerígeno.

O 12º relatório, este mais recente, teve o cuidado de atrasar a divulgação em um mês para antes informar os setores industriais afetados.

Pelo menos em dois Estados americanos - Illinois e Oregon - e um organismo federal já haviam emitido alerta sobre o produto Brazilian Blowout Acai Professional Smoothing Solution, fabricado por uma empresa da Califórnia, por seus níveis de formaldeído acima dos recomendados.

Trata-se de um composto usado para alisamento temporário de cabelos, em um processo similar ao da popular "chapinha japonesa". O relatório apontou efeitos como dor de cabeça, vômito e ataque de asma em funcionários de salões expostos ao produto. Também registrou casos de câncer na passagem nasal e de leucemia em embalsamadores de corpos - prática comum antes de funerais nos EUA.

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